Bioma Pantanal. Sejam Bem Vindos ao nosso blog!

domingo, 3 de abril de 2011

Poema

O Caracará ecoa seu grito na mata,
E os Bem-te-vis estão a voar
É um Pantanal de natureza farta,
Em imagens que por si podem falar...
~
Como a onça se escondendo no capão,
Mirando sagazmente, e pronta para a caçar
A sucuri, que se esgueira pela vegetação,
E nas copas, estão tuiuiús a cantar...
~
Sopra o vento num céu azul perfeito,
Trazendo a chuva, pelos lados do Paraguai
O Aquidauana vai subir o seu leito,
A enchente vai chegar, eu sei que vai...
~
E as chalanas vão descer o seu remanso,
Acompanhada por um bando de araras
Haverá macacos pregos, brincando num balanço,
Naturalmente formado entre as taquaras...
~
Onde jacarés ficam estáticos ao sol,
E observam o movimento à beira do rio
São águas mansas, que mais parecem um lençol,
E é de Deus, o mais perfeito cenário...
~
Jandaias fazem ninho entre as flores,
Orquídeas, vitórias régias e açucenas
O Pantanal é de variadas cores,
Como o tucano, e o colorido de suas penas...
~
Flora e fauna, são exuberantes no pantanal
Tem Papagaio, quati e capivaras
Ararinha azul, tatu e garça real,
Uma natureza repleta de jóias raras...
~
É um ouro verde, sobre águas esmaecidas,
Onde peixes desovam a vida no manancial
E árvores protegem muitas novas vidas,
De um berço divino que é o Pantanal...


Autor: Marco_Ramos

Pergunta Desafiadora







     Assista o video acima, reflita e responda para você mesmo (a):


Quais ações devemos fazer para conservar o nosso Pantanal?

Pense, Pense, Pense ! ! !

Atividades econômicas

Pecuária
Destaca-se como a atividade que acompanhou o processo de ocupação mais recente do Pantanal e expandiu-se com o fim do ciclo do ouro no século 19. É desenvolvida de maneira extensiva, em grandes propriedades, predominando a cria e a recria. Atualmente o Pantanal tem cerca de 3,2 milhões de cabeças de gado.  Quando há cheia o gado é retirado para as partes mais altas, voltando nos períodos de baixa. Nos últimos anos há indicações de mudanças preocupantes com a introdução de práticas como a substituição de pastagens nativas por espécies exóticas, a retirada da vegetação ciliar e o uso de biocidas. O Pantanal do Rio Negro, um dos mais conhecidos no mundo, tem sofrido um processo acelerado de desmatamento.
 Pesca
O crescente desmatamento na região do Pantanal e no Planalto, com a retirada de matas  ciliares  e  a substituição da vegetação natural por pastagens e culturas de grãos tem afetado negativamente as populações de peixes . A situação é ainda mais grave quando se considera que os grandes estoques pesqueiros constituem um dos maiores compartimentos de reserva viva de nutrientes e energia no Pantanal, garantindo a sobrevivência de inúmeras outras espécies e o equilíbrio do sistema. Os peixes, entre outras funções, atuam como dispersores de sementes e constituem a alimentação básica para muitos componentes da fauna. Nos períodos de seca a mortalidade dos peixes aumenta: as populações são obrigadas a concentrarem-se nas lagoas e canais permanentes, constituindo presas fácies para aves e outros animais, além de ficarem ainda mais suscetíveis à pressão da pesca.
O turismo pesqueiro está consolidado no Pantanal e atrai cerca de 80 mil pescadores por ano. São desenvolvidas três modalidades principais de pesca: a de subsistência, integrada na cultura regional, que constitui importante fonte de proteína para as populações ribeirinhas; a pesca esportiva, que se tornou o principal atrativo do turismo regional, especialmente no Mato Grosso do Sul; e a pesca profissional, a qual viabiliza a subsistência de pelo menos 3.500 pescadores em toda a região. As espécies de peixes mais capturadas pelos pescadores profissionais são consideradas espécies nobres, como pintado, cachara, jaú, dourado e pacu. Curimbatá e piavuçu também são capturados e possuem um menor valor comercial.
A escassez de políticas e falta de planejamento adequado às especificidades e ao funcionamento do sistema têm sido responsáveis pela redução do estoque pesqueiro, colocando em risco estas atividades.

Turismo
Na última década, a atividade turística cresceu muito e melhorou a infra-estrutura e aperfeiçoou os serviços, especialmente para o turismo ecológico, rural e de pesca, com importante desenvolvimento para o artesanato. No entanto, paralelos a esse crescimento, surgiram alguns problemas do ponto de vista ecológico devido à falta de políticas sustentáveis, como a venda de iscas coletadas do ambiente natural de forma indiscriminada nas temporadas de pesca. A grande maioria dos turistas que procuram o Pantanal é formada de pescadores amadores, mas o ecoturismo já atrai o visitante pelas belezas naturais da região e pela tradição cultural.


Mineração
Outra atividade importante é a mineração. São explorados o ferro, o manganês e o calcário no Pantanal sul, e ouro e diamante no Pantanal norte. Todo manganês é extraído de minas subterrâneas e o ferro de mina a céu aberto.
As atividades de mineração subterrâneas podem afetar os lençóis freáticos que abastecem rios, córregos e poços, contaminando a água. Impactos negativos da mineração já foram evidenciados no córrego Urucum, município de Corumbá e poderão se repetir caso não seja realizados estudos adequados para se conhecer o ambiente a ser explorado, bem como medidas adequadas para minimizar impactos.

Agricultura A agricultura é praticada no Pantanal, embora tenha pouca expressão como atividade econômica. Isto ocorre devido ao alagamento sazonal das planícies e dos solos pobres das áreas mais altas.
A cultura do arroz foi tradicionalmente utilizada para reformar as pastagens ou para abertura de áreas, em especial para a soja. Hoje, a soja é um dos produtos que está expandido sua área cultivada na Bacia do Alto Paraguai. A construção de barragens e a crescente demanda de irrigação para as plantações têm sido responsável por alterações na dinâmica hidrológica local, interferindo no equilíbrio do sistema.
Na região do Planalto, a agricultura é praticada em larga escala com a utilização de grande quantidades de agrotóxicos, que, conforme constatam diversos estudos, são carreados para os cursos de água, atingindo a planície do Pantanal. Uma vez na planície, os impactos ambientais desta contaminação são agravados: a baixa velocidade de escoamento dos rios da região prolonga o tempo de permanência dos poluentes e, conseqüentemente, favorece o efeito cumulativo.


                         Área devastada para garimpo





FONTE: Rios vivos, [Dísponivel em: http://www.riosvivos.org.br/canal.php?c=273 | Acesso em 3 de abril de 2011]

Paisagem

     Na paisagem pantaneira, a fisionomia altera-se profundamente nas duas estações bem definidas do ano : a seca e a chuvosa. Durante a seca, nos campos extensos cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado, a água de superfície chega a escassear, restringindo-se aos rios perenes, com leito definido, às grandes lagoas próximas a esses rios e a algumas lagoas menores e banhados em áreas mais baixas da planície.
     As primeiras chuvas da estação caem sobre um solo seco e poroso e são facilmente absorvidas. Com o constante umidecimento da terra a planície rapidamente se torna verde devido ao rebrotamento de inúmeras espécies resistentes à falta d’ água dos meses precedentes.
     Em poucos dias o solo se encharca e não consegue mais absorver a água da chuva que passa a encher os banhados, as lagoas e transbordar dos leitos mais rasos, formando cursos de localização e volume variáveis.







FONTE: Portal Pantanal [Dísponivel em: http://www.portalpantanal.com.br/dadosgerais.html | Acesso em: 3 de abril de 2011]

Solo


O solo da planície pantaneira foi formado a partir de fragmentos vindos de terrenos mais altos. É uma superfície pouco permeável. As características deste solo são resultado das constantes inundações: como há excesso de água, a decomposição de matéria orgânica se dá de forma mais lenta e difícil, o que diminui a fertilidade.      A fertilidade só chega às regiões que foram alagadas quando elas voltam a secar. Quando as chuvas param e o os terrenos secam, fica sobre a superfície uma mistura de areia, restos de animais e vegetais, sementes e húmus, uma camada que torna o solo mais fértil.
     Nos terrenos mais altos e mais secos, o solo é arenoso e ácido. Nestes locais a água absorvida é retida no subsolo, em lençóis freáticos. Estes solos também são limitados em relação à fertilidade.

FONTE: Invivo [Dísponivel em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=963&sid=2  | Acesso em 3 de abril de 2011]

Pluviosidade

     A quantidade pluvimétrica anual está entre 1.000 e 1.400 mm, sendo dezembro e janeiro os meses mais chuvosos. No verão, entre outubro e maio, época das chuvas, as terras são literalmente inundadas. Podemos dividir o clima na região também em quatro estações distintas: seca (de junho a setembro), enchente (de outubro a dezembro), cheia (de janeiro a março) e vazante (abril e maio).



FONTE: Pantanal, [Dísponivel em: http://brazilpantanal.blogspot.com/2007/11/pluviosidade.html | Acesso em 3 de abril de 2011]

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Clima

     A região apresenta duas estações bem definidas: o verão chuvoso, de outubro a março, quando a temperatura fica em torno de 32º C e o inverno seco, de abril a setembro, quando a média de temperatura é de 21º C.  Os fatores que influênciam as condições climáticas são a latitude, altitude, topografia, distância do mar, correntes oceânicas, tipo de densidade de vegetação e condições do solo.


FONTE : Corumba [Dísponivel em: http://www.corumba.com.br/pantanal/pant_clima.htm | Acesso em 2 de abril de 2011] 

Invivo [Dísponivel em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=963&sid=2 | Acesso em 3 de abril de 2011]